terça-feira, 2 de abril de 2013

Axé!


Pararam pra reparar? Estão ouvindo esse som? Pulsando seco no ar merece nossa atenção!
Preparem bem os sensores, para poder captar. Parem usinas motores para ouvirmos bater, seu clamar. 
Som de corte pungente, mundo doente além da conta. Sangra lucro imediato mas a cura de fato não aponta em uma remota viela a voz de uma santa faz menção, um axé acapella feroz insinua o batidão.
Pararam pra reparar? Estão ouvindo esse som? Reparem não vai parar diante a tal condição.
Jogos de egos gigantes sem dar sossego à fatal pulsação que segue até seu furor, tornar-se ensurdecedor. Seu clamar.
Chega de jogar confete, de botar enfeites, achar desculpas, é guerra, é dente por dente e rasga somente carne crua. Rouco um cantor se esgoela sozinho em meio a uma multidão, um axé acapella feroz insinua o batidão. 
E se bater vai matar! E se bater vai tremer! Não sobrará mais que o leito de um rio que escorre a prenda de um passado sombrio. Enquanto o homem não acorda, Idiota! Nem nota! Se enforca com a corda da própria tensão, e um axé feito acapella, vai se transformando num batidão. 
Aí é choro doído, é sonho moído, é fim de trilha, já mortalmente ferido um lobo banido da matilha. Silente um bom Deus vela a terra sagrada da ingratidão, um axé acapella feroz insinua o batidão!

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